sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Nosso pior inimigo!

     
      Nosso pior inimigo não é aquele que pensa que nos faz o mal, não é aquele que sente inveja, não é aquele que nos critica, não é aquele que não gosta de você. Não! Esses são os que te impulsionam para frente e te convidam para ir longe, muito mais longe do que você imaginara.
      O seu pior inimigo está dentro de você, quando você não ouve aquela vozinha lá dentro suplicando que você faça coisas que te deixem bem realmente, é quando você persiste em se maltratar por motivo de revolta ou não quer se ajudar, é quando você sabe que sua vida não vai bem, mas você insiste no erro e não tem forças para mudar, às vezes nem sabe o que precisa mudar e não procura meios de saber ou tem medo de sair do seu lugar cômodo para buscar melhorar. 

      O seu verdadeiro inimigo é você, quando permite que os acontecimentos ruins que não estão sob seu controle te revolte em vez de te ensinar, é quando você não utiliza o sofrimento e a dor como aprendizado, é quando você quer permanecer confortavelmente no seu egoísmo, sem ajudar quem te grita por ajuda. Nós nos matamos a cada dia, a cada atitude dessas vamos nos desmontando até o dia em que nos procuramos e não nos encontramos mais. E quando bate o desespero de não se reconhecer mais? Cadê aquela menina que um dia sonhou em dar comida e roupa a quem precisava? Cadê aquele menino que sonhava em ser super-herói e salvar quem estivesse em apuros? Seus ideais não existem mais. Eles foram para o ralo desde que você se deixou levar por este mundo corrompido. Você cai na real e vê que aquele anjinho não existe mais. E o que existe? Só pedaços de um eu fragilizado irreconhecível.
      Você pensa em juntar todos os cacos espalhados, se reconhecer novamente, lembra de seus antigos projetos postos para trás, em um momento que você percebe que todos os valores foram invertidos. Que se desvirtuar que é o certo. Que ajudar alguém é ultrapassado. Você tem medo de ser ridículo. E você vai se fechando mais no seu círculo egocêntrico, sempre buscando coisas para si. Mas depois você pára e observa que tudo está errado, tudo está trocado. Que nada destas coisas fúteis que o mundo prega te realizam. Sempre fica aquele vazio. Você vai refletindo, se reencontrando e percebendo que seus cacos ainda podem ser colados e você pode se reconciliar consigo mesmo. E você volta a ser seu melhor amigo!

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